de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), cerca de 80% da fibra óptica importada pelo Brasil é proveniente de fabricantes chineses.
Somente no ano passado, o país gastou US$ 154 milhões (R$ 837,99 milhões, na cotação atual) com a importação dos cabos ópticos.
Deste total, US$ 123,9 milhões (R$ 674,20 milhões) foram pagos aos chineses.
Segundo Foad Shaikhzadeh, presidente Furukawa Electric LatAm, a China aumentou a produção nos últimos anos como forma de preparação para a chegada do 5G.
Entretanto, a elevação na produção foi tamanha – muito além da demanda local -, que o país passou a exportar o produto excedente, inclusive com a fibra sendo vendida a um preço inferior ao custo de produção.
Além da China, Coreia do Sul, Japão e Índia produzem fibra para o Brasil, mas com uma participação bem menor.
Hoje, metade da demanda nacional é atendida por empresas brasileiras e a outra porção é importada dos países asiáticos.
O mercado de fibra vem se aquecendo, principalmente pela expansão das competitivas, os pequenos provedores espalhados pelo país.
A quantidade importada no ano passado registrou um aumento de 29,15% em relação a 2019, e de 66,5% sobre 2018.
Os números mostram não apenas um aquecimento do mercado de banda larga por fibra no Brasil, mas também uma expectativa de contínua expansão na demanda por cabos ópticos com a chegada do 5G no país.
victoria cheng 2021/2/24
victoria@oufucable.com